Após acordo, Boulos e Marta almoçam juntos para ver se chapa “dá liga”

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São Paulo – O almoço marcado entre Marta Suplicy e Guilherme Boulos para este sábado (13/1), na casa da ex-prefeita em São Paulo, será a primeira reunião entre ambos após a saída dela da Prefeitura da capital para ser vice do deputado do PSol na eleição municipal deste ano e servirá para testar se a parceria entre os dois “dará liga”.

Na última terça-feira (9/1), Marta deixou o cargo de secretária de Relações Internacionais da gestão Ricardo Nunes (MDB), após aceitar um convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para retornar ao PT e disputar as eleições como vice na chapa de Boulos, principal adversário do atual prefeito.

Embora Boulos e Marta já se conheçam e tenham conversado em alguns eventos públicos, a avaliação do entorno de ambos é que os dois ainda precisam estreitar a relação — e o almoço deste sábado é o primeiro passo dessa aproximação.

Na mesa, estarão Marta e seu marido, o empresário Márcio Toledo, Boulos e sua mulher, a advogada Natalia Szermeta, e o deputado federal Rui Falcão (PT), também com sua esposa. Um fotógrafo foi chamado para registrar o almoço e as imagens devem ser distribuídas à imprensa e postadas nas redes sociais – o perfil de Marta no Instagram ainda exibe várias fotos dela com Nunes.

Entretanto, de acordo com auxiliares, o encontro não deverá ter nenhum caráter deliberativo, em que questões práticas sobre as eleições são definidas.

Lula longe da mesa

Lula estará em São Paulo neste fim de semana. Porém, aliados dos três defenderam que o presidente não participasse do encontro. Se estivesse na mesa, dizem, as atenções seriam voltadas a ele, e a proposta de aproximação entre Marta e Boulos poderia ficar comprometida.

Ainda precisa ser afinado entre os novos aliados o modo como Marta irá se referir a Nunes, de quem foi secretária desde 2021, e como a dupla explicará comentários críticos feitos por Marta ao novo parceiro, que certamente será explorado pela campanha do prefeito. O marido de Marta já chamou Boulos de “picareta”, por exemplo.

Embora Nunes tenha evitado criticar Marta publicamente ao comentar sua saída, ele disse que o motivo apresentado por ela para deixar a Prefeitura – a aproximação do prefeito com Jair Bolsonaro (PL) – “não cola”, uma vez que Marta era sua conselheira política e sabia de seu plano de aliança com o ex-presidente.

A necessidade de evitar uma vitória bolsonarista na capital, que poderia comprometer a reeleição de Lula em 2026, teria sido um dos motivos apresentados por Marta e o marido dela na reunião em que ela comunicou sua decisão a Nunes, na terça-feira (9/1).

Discurso antibolsonarista

Marta ainda não foi formalmente refiliada ao PT e a data para que isso ocorra ainda está em aberto – deverá ser ainda neste mês ou no início de fevereiro. O partido pretende fazer uma grande festa para a ex-prefeita, que saiu de forma conflituosa da legenda em 2015, em meio às denúncias de corrupção contra a sigla no âmbito da Operação Lava Jato.

Segundo um auxiliar ouvido pelo Metrópoles, quando começou as sondagens para trazer Marta para a chapa de Boulos, Lula teria até ventilado entre os aliados a possibilidade de que a ex-prefeita se filiasse a outra sigla, como forma de reforçar o caráter suprapartidário “antibolsonarista” que o grupo quer emplacar na campanha municipal.

Mas tanto os petistas ficaram relutantes com a ideia, que poderia tirar ainda mais prestígio do partido — pela primeira vez o PT não terá candidato próprio à Prefeitura de São Paulo —, como a própria Marta opinou para que a filiação fosse ao próprio PT, com o objetivo de encerrar a carreira política no seu partido de origem, onde ficou 33 anos e pelo qual foi eleita prefeita da capital em 2000.

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