por: poliane ketlen
No último sábado, o cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, foi palco de uma cena devastadora enquanto familiares e amigos se despediam de três vítimas inocentes de um ato de violência brutal ocorrido dias antes. Felipe Júnior Moreira Lima, de apenas 26 anos, seu filho Heitor Felipe Moreira de Oliveira, de 9 anos, e Maísa Emanuelle Pereira de Oliveira, de 11 anos, perderam suas vidas em uma chacina durante uma festa de aniversário no sítio onde residiam, no bairro Areias de Baixo, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.
O incidente chocou a comunidade local, que ainda tenta compreender os motivos por trás do ataque. Segundo relatos de testemunhas, pelo menos dois homens armados invadiram o local, disparando indiscriminadamente contra os presentes. Inicialmente, acreditava-se que o alvo principal seria Felipe Júnior, possivelmente devido a desavenças ligadas ao tráfico de drogas na região. No entanto, o ataque covarde se estendeu a todos os presentes, a maioria das quais eram crianças.
Lígia Moreira, tia das crianças e mãe de Felipe Júnior, foi uma das testemunhas que lutaram contra os agressores na tentativa desesperada de proteger seus entes queridos. Em entrevista emocionada, ela descreveu o momento de horror quando os homens armados chegaram à festa, transformando uma celebração familiar em uma cena de terror.
"Éramos apenas família ali. Crianças inocentes que só queriam se divertir", lamentou Lígia, visivelmente abalada. "Eles vieram com intenções de matar meu sobrinho e não pararam por aí. Foi um massacre."
O episódio deixou marcas profundas na comunidade, que agora busca por respostas e justiça para as vítimas inocentes desse ato cruel. A polícia local já deteve um suspeito, identificado como Iago Pereira de Souza Reis, e continua investigando para identificar outros envolvidos no crime hediondo que ceifou vidas jovens e inocentes.
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