"Prefeito de Arroio do Meio planeja realocação de bairros após enchentes devastadoras"

Por: Kelven Junio

O prefeito de Arroio do Meio, Danilo Bruxel (PP), revelou planos ambiciosos para lidar com as consequências devastadoras das enchentes que assolaram o município gaúcho. Em uma entrevista à Rádio Gaúcha, Bruxel expressou sua determinação em realocar alguns bairros da cidade, afirmando que "alguns bairros não existem mais" devido à destruição causada pelas enchentes.

Segundo o prefeito, muitas áreas residenciais foram praticamente varridas, deixando apenas algumas poucas casas em pé. Ele destacou a necessidade urgente de direcionar esses bairros para outras localidades, visando garantir a segurança e o bem-estar dos moradores.

Apesar dos planos de realocação, Bruxel enfatizou que o centro da cidade deve permanecer no mesmo local, considerando a presença de importantes infraestruturas como a prefeitura e igrejas. No entanto, ele reconheceu os desafios enfrentados pela comunidade, especialmente após a destruição da ponte que liga Arroio do Meio a Lajeado, deixando a cidade isolada.

Com cerca de 12 mil pessoas afetadas pelas enchentes, das quais 1.200 estão desabrigadas, a situação em Arroio do Meio é alarmante. A cidade ficou inundada, com muitas casas destruídas e moradores deslocados para abrigos improvisados em ginásios e residências de familiares e vizinhos.

Apesar dos esforços para reconstruir e oferecer suporte à população, o prefeito destacou a lentidão do processo, mencionando que anteriormente solicitou a construção de 300 casas com recursos do governo federal, porém, sem sucesso. A incerteza quanto ao balanço total das casas destruídas pela enchente atual só agrava a preocupação da comunidade, especialmente diante das previsões de mais chuvas para o fim de semana.

Enquanto Arroio do Meio luta para se recuperar dessas adversidades, a cooperação entre autoridades locais e apoio federal torna-se vital para reconstruir a cidade e garantir a segurança e o bem-estar de seus habitantes. A preocupação com deslizamentos de terra e outros riscos naturais permanece, destacando a necessidade de ações preventivas e de resposta rápida diante de futuros desastres.

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