Por: Jornalista Kelven Andrade
Pablo Marçal, influenciador e pré-candidato à Prefeitura da capital pelo PRTB, lançou duras críticas à Polícia Federal (PF) durante uma sabatina realizada pelo UOL/Folha nesta quarta-feira (10/7). O motivo da controvérsia foi a divulgação inicial pela PF de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria desviado R$ 25,2 milhões com a venda ilícita de joias, valor posteriormente retificado para R$ 6,8 milhões.
Acusação de "Fake News"
Marçal acusou a PF de espalhar "fake news" ao divulgar inicialmente um valor significativamente maior, que segundo ele, teria sido utilizado para criar uma impressão negativa sobre Bolsonaro. "Vocês [da imprensa] têm que divulgar que a Polícia Federal divulga fake news. Não é que ela errou", afirmou o influenciador durante a sabatina. Ele ainda criticou a mídia por não ter dado destaque à retificação do valor, sugerindo que isso seria parte de uma estratégia para denegrir a imagem do ex-presidente.
Defesa de Bolsonaro
Durante suas declarações, Marçal saiu em defesa de Jair Bolsonaro, descrevendo-o como um homem "simples" e insinuando que as acusações contra ele são exageradas. "Vocês querem massacrar a imagem dele como se ele estivesse devendo alguma coisa. Se ele não pode ficar com os presentes, eu duvido que ele vai ficar. É só ele devolver", declarou o pré-candidato, referindo-se às joias mencionadas na investigação da PF.
Críticas à PF e Experiência Pessoal
Além das críticas à PF pelo episódio das joias, Pablo Marçal expressou descrença em relação ao trabalho da instituição e relembrou uma busca e apreensão realizada em sua residência no ano passado, como parte de uma operação que investigava supostos crimes eleitorais. Ele questionou as ações da PF e sugeriu que estaria sendo alvo de perseguição política.
Repercussão e Continuidade da Campanha
As declarações polêmicas de Pablo Marçal durante a sabatina destacam-se em meio ao cenário político, especialmente em um período pré-eleitoral. Sua defesa contundente de Bolsonaro e críticas à PF podem influenciar o debate público e moldar a percepção dos eleitores sobre os temas abordados.
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