Justiça manda soltar alvo de operação que apreendeu Porsche no DF





O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) mandou soltar Jefferson da Cunha Costa, investigado da Operação Backdoor, nessa segunda-feira (17/11).



Ele era um dos suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudes no sistema de Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e na revenda ilegal de veículos.


Segundo a defesa de Jefferson, a Justiça reconheceu a ausência de requisitos para a manutenção da prisão e determinou o alvará de soltura a Jefferson.


A defesa argumentou que seu cliente não tinha relação com os crimes, que ele foi assossiado indevidamente aos crimes apurados, e que nenhum dos veículos ou bens citados pertence a ele.



A coluna Na Mira entrou em contato com a defesa dos outros três investigados, Leonardo Alves de Oliveira Junior, Rafael Rocha de Oliveira, Leonardo de Morais, e aguarda retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.


Veja os investigados:


1 de 3

Leonardo Alves de Oliveira Junior

Reprodução / @ocorrencias_policiais
2 de 3

Rafael Rocha de Oliveira

Reprodução / @ocorrencias_policiais
3 de 3

Leonardo de Morais

Reprodução / @ocorrencias_policiais

Operação Backdoor


A ação policial conduzida por policiais civis da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), na sexta-feira (14/11), teve como alvo uma quadrilha especializada em fraudes no sistema do Detran-DF e na revenda ilegal de veículos.


Foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra três suspeitos de integrar a organização criminosa nas seguintes localidades: Planaltina (DF), Vicente Pires (DF), Jardim Botânico (DF), Planaltina (GO) e Formosa (GO).


As diligências também resultaram na apreensão de cinco veículos – entre os quais, duas BMW e um Porsche –, de bolsas de luxo e outros itens de alto valor utilizados como forma de lavagem de dinheiro proveniente das fraudes.


2 imagens

Porsche apreendida

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BMW apreendida

Reprodução / PCDF
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Porsche apreendida

Reprodução / PCDF

As investigações apontaram que o líder do grupo utilizava credenciais de servidores do Detran-DF de forma fraudulenta. Ele acessava o sistema do órgão por meio da plataforma Gov.br, geralmente após o expediente, o que permitia retirar multas e efetuar transferências irregulares.


Além disso, realizava também alterações administrativas sem que os servidores legítimos percebessem. Até o momento, foram identificadas fraudes envolvendo pelo menos 15 servidores públicos.






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