"Tanta dor que me falta ar", diz irmão de jovem morto na Asa Sul





O irmão de Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, 16 anos, prestou homenagem ao jovem, que foi assassinado após ter o celular roubado, na Asa Sul. “Meu Deus quanta dor. Sei que você está nos braços do Senhor Jesus, mas sinto tanta dor que me falta ar. Eu te amo, meu irmão”, escreveu Edson Avelino, nas redes sociais.


Veja a publicação:



Moradores da 112 Sul, onde Isaac morava, o definiram como um rapaz “educado e simpático”. O porteiro do prédio em que o jovem morava, que pediu para não ser identificado, falou ao Metrópoles que Isaac sempre o cumprimentava quando passava pela portaria. “Era uma simpatia em pessoa”, destacou.


A morte do “menino de coração bom”, como o porteiro o definiu, deixou o funcionário “anestesiado”, assim como a família. “Ele era muito educado e simpático. Parte o coração só de lembrar”, lamentou.


No sábado (18/10), moradores fizeram uma homenagem ao jovem com a frase “Isaac Vive” escrita com pétalas de flores, posicionadas no local onde as manchas de sangue secaram.



O crime


De acordo com moradores, o adolescente estava jogando vôlei na quadra, vestido com uniforme escolar, quando ao menos seis adolescentes o abordaram e levaram o celular dele.


Joana de Melo, 50 anos, contou ao Metrópoles que estava andando na quadra 112 Sul quando um amigo de Isaac passou por ela correndo e gritando socorro, com “as mãos cheias de sangue”. Ao identificar o adolescente no chão aguardando atendimento, ela foi informada sobre o que tinha acontecido.


“Chegaram três rapazes e pediram para o Isaac rotear o sinal de Wi-Fi do celular para ligar para o pai de um deles. Parece que ele se negou e, então, um dos rapazes tomou o celular dele e saiu correndo”, falou.


Ele correu atrás dos ladrões para tentar pegar o aparelho de volta e, nesse momento, acabou atacado e ferido.


De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Isaac foi socorrido em estado gravíssimo e levado ao Hospital de Base do DF (HBDF), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.


A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apreendeu, inicialmente, cinco adolescentes horas depois do crime, no Paranoá, após localizar o celular por meio de rastreamento. Eles foram levados à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).


O grupo disse aos policiais que o autor da facada não estava presente e informou a localização dos outros jovens envolvidos no caso. Logo em seguida, a PMDF apreendeu mais dois adolescentes, incluindo o que seria responsável pelo ataque com a faca.






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